Convidamo-lo a ver a nossa seleção do TOP 10 dos motivos para visitar o Arouca Geopark.

Não é por acaso que se costuma dizer que a verdadeira riqueza histórica e cultural portuguesa se encontra no seu interior, dito isto, é no meio dos vales e desfiladeiros sem fim que Arouca emerge e nos presenteia com os seus encantos.

1. Geoparque de Arouca – UNESCO Heritage

A consagração de Arouca como Geoparque Global foi nas últimas duas décadas o fator mais decisivo para o desenvolvimento e sustentabilidade da região. No entanto o mais fantástico de toda esta história é que foi pelo maior dos acasos que tudo isto aconteceu. Não acredita?

Numa pequena pedreira oriunda da região de seu nome “Pedreira do Valério” especializada na extração de xisto, começaram por se descobrir os primeiros fosseis de trilobites da região.

Desde as primeiras descobertas que o dono Manuel Valério, sentiu a necessidade de as conservar, sem nunca imaginar a importância das mesmas. Foi só em 1994 quando um paleontólogo espanhol que pela região passava, as observou e para seu espanto eram as maiores que já tinha visto no mundo!

Hoje são conhecidas como as Trilobites Gigantes de Canelas, nome da vila de onde são oriundas, e graças á sua riqueza histórica e científica, justificaram sem qualquer tipo de dúvida a criação do Geoparque de Arouca no ano de 2009, que compreende uma enorme área de 327 km2 de beleza no seu estado mais puro.

No entanto o maior dos acontecimentos foi em 2015, quando a UNESCO, consagrou o Geoparque de Arouca como património geológico da humanidade, expondo todo a sua importância além-fronteiras, trazendo cada dia mais e mais turistas das mais diferentes partes do mundo, para comtemplarem a sua beleza.

E nós na Detours somos parte dessa missão de dar a conhecer. Conhecedores da região e das suas pessoas gentis, prometemos que não se vai arrepender e teremos todo o gosto em o guiar pela imensidão de beleza com que este sítio nos presenteia.

2. Rota dos Geossítios

Após a criação do mesmo, foram assinalados 41 sítios de importância geológica relevante, chamados Geossítios.

Espalhados por toda a sua área, estes estão divididos em 3 áreas diferentes:

A área que compreende o Rio Paiva, maior rio da região, dispõem do maior nº de Geossitios, são 16, sendo que uma grande porção destes se podem deslumbrar ao caminhar pelos famosos passadiços do Paiva, que nós Detours tanto gostamos de vos mostrar.

Temos também a área da Serra da Freita, uma das mais bonitas do país, á qual Arouca serve de porta, possui 13 geossitios envolvidos pelas suas incríveis paisagens de tons terrosos e amarelos.

A terceira e última área com 8 geossitios, compreende 2 vales o Arda e Arouca, bem como as suas ancestrais minas romanas. A criação destas áreas permite-lhe uma melhor orientação no momento da visita, todos os percursos dispõem de informação pertinente, para que o visitante se sinta não só envolvido pela paisagem, mas também pela história, cultura e valor científico da região.

3. Serra da Freita e as suas infindáveis vistas

Indo a Arouca é quase imperativo que se vá á Serra da Freita, formosa e colorida é sem dúvida um dos maiores segredos da conservação da natureza em Portugal.

Munida de encostas imponentes de múltiplas cores, independentemente da altura do ano, impressiona até os menos impressionáveis.

Dona de inúmeras maravilhas, entre elas as famosas Pedras Parideiras envoltas em ciência e crenças, o seu magnífico planalto onde assentam campos de pastoreio das imponentes vacas arouquesas, que certamente são donas e senhoras do sítio.

Podemos vislumbrar a sua abundancia geológica, com as suas falhas e dobras rochosas, formações xistosas e graníticas, mas não é tudo, poderá voltar atrás no tempo, com os vestígios romanos e visigóticos que por estas terras governaram em tempos.

Por fim mas não menos importantes os seus miradouros. Com 1.200 metros de altitude e imponente na paisagem, permite que a nossa vista percorra quilómetros sem darmos um único passo. Em dias de sol e céu limpo a vista pode ir desde a Figueira da Foz, no centro do país, até ao extremo Norte, ao Parque Nacional do Gerês, tendo ainda a possibilidade de deslumbrar a Serra da Estrela, maior de Portugal Continental, com neve no seu mais alto pico.

Um sítio imperdível e que a memoria sempre lhe irá recordar.

A terceira e última área com 8 geossitios, compreende 2 vales o Arda e Arouca, bem como as suas ancestrais minas romanas. A criação destas áreas permite-lhe uma melhor orientação no momento da visita, todos os percursos dispõem de informação pertinente, para que o visitante se sinta não só envolvido pela paisagem, mas também pela história, cultura e valor científico da região.

4. Percursos Pedestres Arouca: Deixe-se perder, para melhor conhecer!

A nossa experiência diz-nos que a melhor maneira de conhecer um sítio é caminhando por ele, com a calma e firmeza de uma passada, tal e qual como adoramos fazer.

A região de Arouca é também bastante conhecida pelos seus circuitos pedestres, são no seu totalmente 16 pequenas rotas e 1 Grande Rota, sendo estas uma das suas maiores atrações.

Hoje em dia pessoas de todo o mundo satisfazem o seu gosto pela caminha neste magnífico lugar. Tem circuitos mais longos e mais curtos, de fácil e moderada dificuldade. É sempre recomendado o uso de roupa confortável e se de Verão, nunca esquecer a proteção para a cabeça e a tão essencial agua.

Deixamos aqui a lista dos circuitos para que os possa conhecer:

 

  • PR 1 – Caminhos do Montemuro (19km)
  • PR 2 – Caminhos do Vale do Urtigosa (11km)
  • PR 3 – Caminhos do Sol Nascente (13km)
  • PR 4 – Cercanias da Freita (13,3km)
  • PR 5 – Rota das Tormentas (8,1km)
  • PR 6 – Caminho do Carteiro (6km)
  • PR 7 – Nas Escarpas da Mizarela (8km)
  • PR 8 – Rota do Ouro Negro (6km)
  • PR 9 – Rota do Xisto (16km)
  • PR 10 – Rota dos Aromas (11,5km)
  • PR 11 – Trilho das Levadas (11Km)
  • PR 13 – Na Senda do Paivó (4,5km)
  • PR 14 – Aldeia Mágica (4km)
  • PR 15 – Viagem à Pré-História (17km)
  • PR 16 – Caminhada Exótica (9km)
  • GR 28 – Por Montes e Vales de Arouca (85km)

5. Pedras Parideiras

Durante centenas de anos os locais sem saberem da importância destas formações geológicas, foram deixando que a sua imaginação fosse levada pela sua estranheza atribuindo-lhes poderes místicos.

Muitos acreditavam que as pedras de seu nome Parideiras, eram a solução para a fertilidade feminina, pois se até as pedras dão á luz, num corpo de carne e osso, seria ainda mais fácil. Era então que esperançosos colocavam as pedras debaixo da almofada das suas amadas, na esperança que uma nova vida nascesse.

Nós sabemos que é difícil de perceber, mas de facto existem pedras que dão á luz.

São chamadas de Pedras Parideiras, são resultado de um fenómeno geológico de granitização, que consiste em nódulos incrustados nas rochas graníticas, que com o passar dos anos e a erosão se vão erodindo e por fim libertam os nódulos incrustados que por sua vez são expelidos da rocha como se de um nascimento se trata-se.

Este fenómeno é extremamente raro no Planeta devido às enumeras especificidades para a sua formação.

Dado a sua importância, foi criado um Centro de Interpretação baseado no fenómeno, no qual pode obter uma descrição bem detalhada. Pode ainda caminhar por 2 zonas onde a presença do fenómeno e bem nítido.

6. Doces Conventuais de Arouca

Agora está na hora de adoçar a sua imaginação.

Portugal é imensamente conhecido pela sua doçaria conventual, devido ao seu elevado número de conventos e organizações religiosas. E Arouca não foge á regra.

Bem no centro histórico está situado o imponente Mosteiro de Santa Maria de Arouca, casa de inúmeras freiras ao longo de centenas de anos.

Como parte ocupante do seu tempo após as práticas religiosas diárias, as freiras começaram a dedicar-se á doçaria, sendo esta maioritariamente feita a partir de ovos e açúcar, usando como complemento os ricos frutos da região, como a castanhas e a amêndoa, imensamente abundantes.

Uma pergunta bastante comum é: Porque é que tudo leva ovos e açúcar? Bastante pertinente a pergunta e como em quase tudo em Portugal, há uma razão histórica.

Nos seus conventos quando chegada a hora de passar as roupas a ferro, por falta de amaciador como temos nos tempos que correm, as freiras de modo a terem roupas mais suaves usavam a parte branca do ovo como amaciador natural, ficando depois enormes quantidades de gema de ovo de sobra. E foi do reaproveitamento dessas gemas juntando-lhe o açúcar que surgiram os doces conventuais.

Em Arouca pode e deve prová-los no simpático e contemporâneo espaço “Casa dos Doces Conventuais”, onde em todos os nossos “Detours” na região paramos para que a boca e alma dos nossos clientes siga mais doce para um incrível dia na Serra.

7. Museu das Trilobites – Viagem ao período Ordovícico

É costume dizer que os acontecimentos do passado ajudam a construir a ponte entre o presente e o futuro. E por isso porque não voltar atrás milhões de anos para que possamos perceber melhor o que nos rodeia hoje em dia?

Foi com esta missão que num feliz acaso surgiu o Museu das Trilobites de Canelas, razão pela qual a ideia do Geoparque surgiu.

Localizado em Canelas a meio caminho entre Arouca e a praia do Areinho, entrada dos passadiços onde as nossas fantásticas caminhadas começam, este museu dá-nos a conhecer uma realidade quase inimaginável. Todo o território de Arouca há milhões de anos estava submerso por um enorme oceano e se localizava no Polo Sul, difícil de acreditar não é?

As trilobites, animais aquáticos pré-históricos, são continuamente encontrados em completa preservação nas pedras de xisto da região, mas não são de todo umas trilobites vulgares, são das maiores já encontradas no mundo, com algumas a atingirem 70 cm.

8. Descidas do Rio Paiva – Adrenalina sem fim

Vir a Arouca e não experienciar o Rio Paiva, rio que esculpiu os desfiladeiros da região, é como ir ao Vaticano e não ver o Papa.

Munido de fantásticas águas, com zonas de relativa calma e zonas onde o coração quase salta do peito, é a experiencia perfeita para os mais aventureiros.

Com um leque grande de atividades aquáticas, para os mais diferentes gostos, complexões físicas e idades. Dependendo da época do ano poderá fazer kayak, rafting, canyoning, river trekking e canoagem.

Como conhecedores destas águas que somos, podemos assegurar que depois de experimentar, o amor pelas águas do Paiva, não mais vai desaparecer. Venha connosco numa super atividade de rafting , nós mostramos-lhe o verdadeiro significado de emoções fortes e liberdade sem precedentes.

9. Passadiços do Paiva: 8 km de pura alegria e conexão com a natureza

E já que falámos no Rio Paiva, está na hora de vos apresentar uma das suas maiores atrações, atração esta que de certa forma recolocou Arouca no mapa.

Os Passadiços do Paiva. Se vos contássemos os belos dias que já lá passamos, não iriam acreditar, é inegável o sorriso e admiração de quem lá levamos, fale connosco e veja por si.

Esta estrutura de madeira situada entre a praia do Areinho e a aldeia de Espiunca, compreende 8km de beleza ímpar, com paisagens e biodiversidade de cortar a respiração.

Conhecedores do percurso, nada tem a temer, a dificuldade é moderada, acessível à grande maioria das pessoas. Tendo inúmeras zonas planas, no entanto também subidas e descidas por meio de escadas de madeira vindas do topo das escarpas até a margem do Rio Paiva. Aqui não existem pressas, as paragens são recorrentes, pois os passadiços são um passeio, não uma corrida.

Durante a caminhada poderá observar animais em pastoreio na outra margem, plantas e animais selvagens provenientes da região, os cheiros, os sons, as sensações, toda uma panóplia de experiencias num só sítio.

Dependendo da época do ano recomendamos o uso de roupa apropriada para a época e para o trajeto.

No Verão é preciso ter especial atenção às elevadas temperaturas da região, é imperativo o uso de proteção e uma hidratação constante durante o passeio.

10. Posta Arouquesa: saborear o famoso bife

Nós sabemos parece que foi feito de propósito, mas após uma grande caminhada o corpo necessita de recuperar energia e calorias… e nada melhor que uma fantástica posta arouquesa, proveniente das vacas com o mesmo nome.

A riqueza de sabores desta carne está intimamente ligada com o modo como os animais são tratados, pois alimentam-se livremente nas montanhas, não estando confinados num espaço fechado.

Como se costuma dizer os animais retribuem o amor que lhe damos e esta é uma prova irrefutável.

Este tipo de carne é considerado de denominação protegida, logo os padrões de produção são levados muito a sério, para que se aquira uma exemplar qualidade e sustentabilidade do produto.

A Posta Arouquesa, caracteriza-se por um bife grosso, grelhado ou frito nunca bem passado para conservar uma textura mole na carne, daí o seu aspeto ensanguentado após a sua confeção, mas não se deixe assustar é de comer e chorar por mais.

A nossa recomendação é o Restaurante “O Abrigo do Paiva” situado em Alvarenga, onde os donos, Rui e a Rita, os irão receber como o maior gosto e profissionalismo, certamente se sentirá em casa.

Esperamos que tenha gostado no nosso Top 10!

Em breve irá ser inaugurada uma nova atração no Arouca Geoparque… Falamos da Arouca 516 – Ponte Suspensa!

Descubra tudo sobre esta estrutura brevemente!

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